Deficiente auditivo, surdo ou surdo-mudo?
Segundo FENEIS (Federação Nacional dos Surdos), o surdo –mudo é a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo, e infelizmente ainda utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação. Para eles o fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é outra deficiência. Para a comunidade surda, o deficiente auditivo é aquele que não participa de Associações e não sabe Libras, a Língua de sinais. O surdo é o alfabetizado e tem a Libras (Língua Brasileira de Sinais), como sua língua materna.
O surdo é o individuo em que a audição não é funcional para todos os sons e ruídos ambientais da vida; que apresenta altos graus de perda auditiva prejudicando a aquisição da linguagem e impedindo a compreensão da fala através do ouvido, com ou sem aparelhos necessitando de próteses auditivas altamente potentes. Temos também o hipoacusia auditiva termo usado para designara perda parcial de audição, sendo mais freqüente nos idosos.
Os três tipos primários de perda de audição são:
- Perda Condutiva: Quando a perda auditiva se deve a um problema físico no ouvido externo ou médio. Costuma ser o resultado da fixação após a fratura do estribo, um dos três ossinhos do ouvido médio que transmitem o som através do mesmo até o líquido do ouvido interno. A maioria não são permanentes podem serem tratadas com medicamentos ou cirurgias.
- Perda Sensoneural: Acontece quando o som é passado do ouvido externo para o médio, mas o interno ou o nervo auditivo não transmite normalmente o som ao cérebro.
- Perda mista: Quando inclui componentes tanto condutivos quanto sensoneurais. A perda de audição pode ser classificada, igualmente, segundo seu nível de gravidade - leve, moderada, grave ou profunda - e segundo afete as freqüências baixas, altas ou a todas as freqüências dos sons.
Causas da deficiência auditiva:
Causas genéticas e hereditárias; transmissão genética e combinação indesejável entre os gens. O pré-natal adequado pode evitar, o desenvolvimento das futuras malformações.
Causas pré-natais:
Virose – rubéola, sarampo, caxumba, etc.
Protozoários (toxoplasmose)
Bactérias (sífilis)
Medicações.
Patologias que causam ruptura uterina, deslocamento prematuro da placenta.
Gestação de Alto Risco: gestante cardíaca, ou problema renal.
Causas natais: nesse período encontramos uma estatística muito grande é a criança que devido ao sofrimento fetal, nasce geralmente cianozada (azulada) devido a problemas de oxigenação, necessitando muitas vezes de prolongado processo de reanimação. Parto demorado, difícil contrações uterinas intensivas e prolongadas, posição inadequada de apresentação fetal, circulares do cordão umbilical, ausência de passagem pelo canal do parto, ruptura precoce da bolsa d'água,
incompatibilidade do fator RH.
Causas pós-natais:
Meningite, medicação, desidratação, sífilis, virose, etc.